Segundo fontes documentais, em 1717 os pescadores Domingos Martins Garcia, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu.
Toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem cabeça.
Jogando a rede mais uma vez, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes.
Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento da imagem no rio) foi fixada pela Santa Sé, em 1954, como sendo 12 de Outubro.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40cm de altura.
A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como a fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram símbolos da devoção dos fiéis à santa.
A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como a fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram símbolos da devoção dos fiéis à santa.
Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ele foi constituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni.
Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge Beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.
Seja qual for a autoria da imagem ou da história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois a graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas.
Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida.